Número de focos de queimadas em janeiro é o mais alto da história no Acre
O BDQueimadas, programa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostra que, no Acre, o número de focos de incêndio registrados em janeiro já é o mais alto da história.
O Inpe utiliza uma série de satélites para monitorar os incêndios.
Número de focos de incêndio em janeiro é o mais alto da história no Acre/Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
Do início do ano até esta segunda-feira (27), já foram registrados 34 focos. O recorde anterior foi atingido em 2022, quando foram contabilizados 22.
Os dados indicam que o Acre — além de Rondônia e do oeste do Amazonas, estados pertencentes ao bioma amazônico, e Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que compõem o Pantanal — estão entre as regiões de maior atenção no início deste ano.
A situação da Amazônia, assim como a do Pantanal — que enfrenta uma seca crítica —, está sendo acompanhada pelo Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente. As perspectivas para 2025 não são otimistas.
Na sexta-feira (24), representantes da Casa Civil, do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), da ANA (Agência Nacional de Águas) e do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) se reuniram com a ministra Marina Silva para discutir a situação.
“Não há indicadores que apontem para um cenário otimista, mas não podemos afirmar que 2025 será pior ou igual a 2024”, disse o secretário de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, André Lima.
“Não podemos prever a situação ao longo de todo o ano, mas, para o verão, ainda sofremos os impactos das secas de 2023 e 2024”, completou José Marengo, climatologista e coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).
Fonte: contilnetnoticias