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Comando Vermelho diz que ‘venceu’ o PCC na guerra pelo Acre, tensões aumentam




Um contexto de violência e crime organizado tomou forma no Acre, à medida que as facções criminosas paulistas e cariocas, PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho), consolidaram a sua presença no estado, enquanto expandiam o seu mercado de drogas.



Tráfico de Drogas como Vetor de Expansão



Segundo investigações, as facções chegaram ao Acre em 2011. Inicialmente, mantinham um acordo de não agressão que durou até 2016. A ruptura deste pacto veio com a morte do traficante Jorge Rafaat Toumani, conhecido como o rei do tráfico, num assassinato arquitetado pelo PCC no Paraguai.



O CV visando a Amazônia



Com a situação, o Comando Vermelho sentiu a necessidade de dominar a região amazônica para garantir o seu acesso à fronteira, segundo Bernardo Albano, coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP-AC (Ministério Público do Acre).



Guerra pelo Território



A guerra territorial desencadeada entre as duas maiores facções criminosas do Brasil causou uma escalada de violência no Acre. Entre 2015 até 2017 o número de crimes violentos letais no estado dobrou, fazendo com que o Acre assumisse a indesejada 2ª posição no ranking dos estados com a maior taxa de homicídios do país.



Domínio do CV



Atualmente, o CV tem dominância no Acre e a sua conquista do território é comemorada em canções postadas no YouTube. De acordo com Albano, “a maior parte da droga que chega ao Brasil pelo Acre tem como destino a região Nordeste.”



O Acréscimo da Mão de Obra Peruana



Com a expansão no Acre, o CV passou a recrutar mão de obra peruana para a realização de crimes nos dois países. Na Bolívia, a situação é mais concorrida, com a presença marcante do PCC na região de Santa Cruz de la Sierra.



Temor pela Alta do Crime Organizado



As autoridades acreanas manifestam preocupação quanto ao aumento consistente da criminalidade organizada na região, que tem contribuído para o aumento da violência. Para o delegado José Adonias, o Acre se tornou uma rota estratégica para o tráfico de drogas.



O Futuro do Estado em Questão



A queda recente dos índices de criminalidade no Acre é atribuída a ações de inteligência realizadas pelas autoridades. No entanto, o CV, ao firmar seu domínio na região, claramente traça uma tendência contínua de expansão. O futuro do estado permanece em questão.







Fonte: OPalaciano


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