Ao descobrir traição, marido mata esposa e é assassinado pelo amante no Acre
Um casal morreu na madrugada desta terça-feira (18) a partir de uma confusão iniciada na casa das vítimas, situada nas imediações do quartel do Exército no município de Assis Brasil, no Alto Acre, fronteira com o Peru. O casal foi morto a golpes de terçado, provavelmente ainda na madrugada de terça-feira (18), com a suspeita de que a mulher foi morta pelo marido que, em seguida foi ferido e morto pelo amante da primeira vítima.
O homem morto foi identificado como Manoel dos Santos Lopes, de 23 anos, conhecido como “Manoel do Lanche”. A mulher, sua esposa, foi identificada como sendo Gesiane Lima de Castro, de 18 anos, ambos moradores de Assis Brasil.
Foto: Reprodução
As primeiras investigações da Polícia Civil no município, sob o comando do delegado Erick Maciel, apontaram que o casal participou de uma confraternização com direito à muita bebida alcóolica, de cuja festa em casa participou um rapaz identificado pelas iniciais A. F. H., de 20 anos de idade.
A polícia indica que os três faziam parte de um triângulo amoroso e que, ao descobrir a traição da mulher, Manuel do Lanche teria matado a esposa e atraído a ira de seu amante, o rapaz de iniciais A. F. H. Ele teria partido para vingança e matado Manuel.
Tudo teria ocorrido quando Manuel saiu para comprar mais bebidas, deixando a esposa em companhia de A. F. H. Ao chegar de volta a casa, pegara o casal na cama e descontrolou-se, matando a mulher. A. F. H. teria conseguido fugir, mas retornou e teria tentado salvar a mulher das garras do marido traído e raivoso, mas não conseguiu.
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De posse de um terçado, Manuel tentou matar o amigo e os dois homens teriam entrado em luta corporal. A. F. H., ainda que ferido, conseguiu tomar o terçado e desferir golpes contra Manoel que caiu na rua, morrendo em seguida.
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Ferido, A. F. H. teria procurado o hospital, onde foi medicado e em seguida, detido por policiais e ficou sob custódia. Funcionários da Polícia Técnica foram acionados para a cidade, afim de recolher os corpos e levar ao Instituto Médico Legal na capital, onde passariam por exames forenses e depois liberados aos familiares.
Fonte: Contilnet