Blog do Ton: Com Mailza, analistas podem enterrar de vez tese de que vices não influenciam candidaturas
Gladson e Mailza/Foto: ascom
Com muita gente querendo se credenciar a vaga de vice da chapa de Gladson Cameli, foram diversas as teorias da conspiração que favorecessem esse ou aquele postulante, mas a mais comentada de todas foi a de que ninguém vota em vice, já que ele possui uma tímida participação nas campanhas.
No dia da convenção, Gladson surpreendeu ao anunciar um nome de peso: uma Senadora da República, responsável por trazer ao Acre recursos na ordem de mais de R$ 350 milhões, com altíssimo prestígio em Brasília, aliada do Governo Federal e que havia andado em todos os municípios, coisa rara entre antigos senadores.
Num dia Gladson surpreendeu, no outro foi surpreendido: sempre oscilando na casa dos 30-40% nas pesquisas, após as convenções Gladson viu a possibilidade de vencer já no primeiro turno. Praticamente todas as pesquisas divulgadas após esse período colocavam Gladson acima dos 50% das intenções de voto. Pesquisas de consumo interno, contratadas por mais de um grupo político, apontavam um diferencial: Mailza. A mulher simples, mãe, dona de casa, e intercessora parece se conectar com todas as demais mulheres, maioria do eleitorado.
Um dado chama atenção: de todos os que conheciam Mailza, não havia nada que manchasse sua imagem – fato depois comprovado: com o julgamento das ações sobre sua candidatura, ela permaneceu intacta.
Na campanha, colocou o pé na rua e deu um show. Cresceu, riu, cansou, foi forte e comemorou, ao lado de Gladson, uma vitoria acachapante no primeiro turno. Agora, a senadora se prepara para se despedir do Senado, onde fez história, para um novo capítulo: governar o Acre ao lado de Gladson.
A atuação de Mailza enterra de vez a tese de analistas de política, que dizem que vices não influenciam candidaturas. Bom para o eleitor, que ganha uma chapa de maior peso. Ruim para os postulantes, já que Mailza elevou os padrões de escolha de vice.
Fonte: ContilNet