O que Bolsonaro achou sobre o episódio envolvendo Gladson e Bocalom – e a repercussão nos bastidores
Gladson Cameli se desentende com Tião Bocalom em solenidade de entrega de títulos. Foto: ContilNet.
Sobre o assunto que movimentou o fim de semana da política acreana: eu estava lá. E vou contar, com alguns detalhes que sei, o que aconteceu. E qual a repercussão disso.
Após acalorado e aplaudido discurso, o governador Gladson Cameli foi cumprimentar diversas autoridades. Dentre elas, um vaiado Tião Bocalom, prefeito da capital acreana. Ao passar por Bocalom, ouviu de pé de ouvido um pedido: “Ô, governador. Peça para sua turma não fazer isso comigo não”.
No pé do ouvido Gladson ouviu, no microfone disponível à tribuna respondeu. “Vá tapar os buracos da cidade, estou à disposição”. Pegou mal para todo mundo.
Mais tarde, em um evento privado, Bocalom teria se dirigido a Bolsonaro para pedir desculpas pelo ocorrido. Bolsonaro o tirou dali e tiveram uma conversa. Naquele momento, só se falou daquilo: que conversa foi essa que Bocalom teve com o presidente? De acordo com uma fonte, Bolsonaro se solidarizou: “Fique tranquilo. Não me deve desculpas”.
Em entrevista à imprensa, com trecho compartilhado em suas redes, Bolsonaro disse que, após conversa com Bocalom, “nasceu uma grande amizade”. Teria sido o prefeito convidado, pelo chefe do executivo federal, a fazer parte do elenco do PL? Não sei. Teria entrado Bocalom para o seleto grupo de amigos que o presidente tem no Acre? Também não sei. A única coisa que sei é que tiros saem pela culatra. E essa questão envolvendo Bocalom ainda não teve um desfecho. Mas, quando ele chegar, muita gente não vai gostar.
Fonte ContilNet