Indiciado por assalto que feriu idosa no Lar dos Vicentinos é capturado no Quinari
FONTE: ALINE NASCIMENTO, G1 AC
Crime ocorreu em novembro de 2020 e uma idosa foi agredida a socos por um dos criminosos. Polícia indiciou também duas pessoas por receptação
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o roubo e invasão no Lar Vicentino, em Rio Branco, que ocorreu em novembro do ano passado e terminou com uma idosa ferida. Quatro pessoas foram indiciadas pelo crime. Dentre eles, dois vão responder por de receptação.
Em dezembro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a ‘Operação Vetus’, uma ação com o objetivo de combater a violência contra a pessoa idosa nos 26 estados e no Distrito Federal.
Na época, a Delegacia de Atendimento ao Idoso do Acre destacou que dentre os casos investigados estava de um roubo ocorrido no Lar Vicentino no dia 29 de novembro. Dois criminosos entraram no asilo pela parte da noite e roubaram televisão, ar-condicionado e demais objetos.
Além disso, a dupla ainda agrediu fisicamente uma pessoa idosa deficiente, que estava acamada, causando vários hematomas na vítima.
Ao G1, o titular da Delegacia do Idoso, delegado Samuel Mendes, explicou que alguns dos investigados já estão presos por outros crimes, sendo que um deles foi capturado em Senador Guiomard, no interior do estado. Já as duas pessoas que compraram os produtos roubados respondem em liberdade.
“Ocorreram vários roubos e assaltos ali. Em um deles, agrediram com socos e murros uma idosa que encontrou. Dois foram autores do roubo e furto e as outras duas compraram uma TV e um aparelho de ar-condicionado”, complementou.
Mendes falou que as equipes cumpriram os mandados de prisão na semana passada. A polícia já conseguiu recuperar os materiais e foram restituídos para o asilo. O delegado relembrou que comprar produtos roubados ou furtados é crime.
“Você encontra uma pessoa que, visivelmente, é um morador de rua e não tem emprego, que está carregando uma TV e oferece pelo preço de R$ 20 ou R$ 30, muito inferior à realidade. Ali é um produto de roubo e furto. O procedimento certo é chamar a polícia, denunciar”, aconselhou.