Resolução do TSE sobre unificação de cartórios não atingirá Senador Guiomard, saiba o motivo
Tramita no Superior Tribunal Eleitoral (TSE)
uma resolução que determina a extinção de zonas eleitorais com menos de
10 mil eleitores. A proposta polêmica, no entanto, busca otimizar o
trabalho da justiça eleitoral nos estados e reduzir despesas.
Em
contrapartida, os eleitores seriam distribuídos com base no colégio
eleitoral mais próximo, mas a medida para a região Norte e regiões
despovoadas do Nordeste, trariam prejuízos imprevisíveis para estas
comunidades com domicílio eleitoral nos rincões do Brasil.
Foto: Reprodução/A Tribuna |
“Com
as mudanças, os eleitores residentes no município roraimense de Humaitá
precisariam deslocar 570 quilômetros para resolver qualquer pendência
na Justiça Eleitoral”, citou como exemplo, Carlos Vinícius, o diretor
geral do Tribunal Regional Eleitoral-TRE.
Ele
informou que no final do ano passado, a ministra relatora, Luciana
Lóssio, deu prazo de dois meses, para que os presidentes dos TRE’s
apresentem sugestões. Esta proposta, segundo Vinícius, penalizaria as
cidades com baixa densidade demográfica. No caso do Acre, o município de
Xapuri, no Vale do Alto Acre.
“Desde 2011, que o debate transmite na Corte Eleitoral”, recordou o representante da justiça eleitoral acriana.
Vinícius
ressaltou que somente o Acre conta com 10 zonas eleitorais, sendo que
sete ficam situadas no interior do estado e três na cidade de Rio
Branco. Apenas a 8ª Zona abrange os municípios de Senador Guiomard
(sede), Capixaba, Plácido de Castro e Acrelândia. “Unificamos os
cartórios eleitorais por Zona, para facilitar o trabalho de fiscalização
durante o pleito eleitoral”, frisou o diretor geral do TRE.
Jornal A Tribuna